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domingo, 3 de julho de 2011

O sapo, um sapo estranho.

  Te odiei quando por algum motivo você cruzou meu caminho.
  Sua aparência não me agradava, seu jeito estranho acompanhado de uma carinha amigável, aumentava a minha agonia de dividir um mesmo espaço com você e eu continuava não entendendo tal combinação.
  A curiosidade fez com que eu desse um passo em sua direção e você ficou exatamente no mesmo lugar.
  Te olhei mais de perto e um pouco mais a cada dia. Notei então uma série de coisas que nos diferenciavam, mas apostei naquele sorriso engraçado e dei mais um passo. 
  Dessa vez, como se estivesse retribuindo, você deu um pulo singelo em direção a mim. 
  Seu pulo não me assustou e eu tive vontade de dar mais um passo, mas achei melhor esperar por um próximo dia. 
  O outro dia chegou, mais um passo e um pulo foram dados e eu gostei mais ainda dessa aproximação. 
  Continuamos dando passos e pulos em direção a nós mesmos.
  Te ver mais de perto faz com que eu acredite na sua carinha amigável, que eu desconsidere nossas diferenças, as suas características nem tão estranhas assim. 
  Darei passos em sua direção e espero que você também dê os seus pulos em direção a mim, sem pressa, pois estou começando a me acostumar com você. 
 Mas sapo, confesso que já gosto da sua cor e da alegria que ela transmite.
Amanda Morato Melo.

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